Considerada a principal opção terapêutica para o câncer de pele, a excisão cirúrgica consiste na remoção da lesão e de margens laterais de tecido sadio, para garantir a retirada completa das células cancerosas.
A excisão apresenta altas taxas de cura para tumores pequenos, descobertos em estágios iniciais.
No caso dos melanomas pequenos, pode-se realizar uma excisão simples, com a remoção do tumor e pequena margem de segurança. Quando o diagnóstico da doença for feito por biópsia, pode ser preciso aumentar consideravelmente a margem de segurança, realizando-se então uma excisão ampla.
Embora a excisão cirúrgica seja o padrão-ouro para o tratamento do câncer de pele, nem todos têm condições clínicas para se submeter ao procedimento. Pode ser contraindicada para pacientes com idade avançada, problemas sérios de coagulação, alergia aos anestésicos, que estejam imunodeprimidos ou utilizem marcapassos, por exemplo.
Felizmente, esses pacientes contam com outras opções terapêuticas. Cada caso deve ser analisado individualmente pelo médico.